terça-feira, 12 de agosto de 2008

O espírito (de porco) olímpico (ou, a mariposa se vinga da lâmpida)

Entao q eu tava incubando um post sobre a olimpíada sobre a metafísica alquimística de jogar todas as expectativas em quando muito nem tres minutos de prova, as expectativas, a dedicaçao, e o corpo muitas vezes deformado (eu acho, olha lá os ginastas), essas obssesoes meio loucas, em quebrar réeeecordes e depois, quando muito tirar aquela foto redecula mordendo a medalha.

Pois é. Mas o espírito olímpico, aquele ancestral que viaja com o fogo sagrado do monte olimpo resolveu por bem queimar algumas das minhas convicçoes e me tirar do meu sedentarismo. As voltinhas de bicicleta de fim de tarde, um pouco de euforia, fizeram seu efeito baratístico e pá, lá estava eu assinando uma ficha de inscriçao pra um clube-academia. Aí aquela coisa, maiô, touca, óculos, empolgaçao de espirito olíiimpico e 5 seçoes de medley. Foi entao que eu senti o peso da mariposa. Agora mesmo, um penoso torcicolo me assola a nuca por conta do maldito nado Borboleta.

Dizem por aí q é pq borboleta nao nada, avoua...

Sempre disse q esporte mata...

maldito espírito olímpico!

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