segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Those tales in the news

- "The fact is, I always wanted to try LSD, in my time"
 Said Grandma Nina, from the hospital bed. Her eyes glimmering from the news and side effects of the chemo.



The Trip Treatment
Research into psychedelics, shut down for decades, is now yielding exciting results.
http://www.newyorker.com/magazine/2015/02/09/trip-treatment?

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Hm, o facebook e o twitter e o instagram acabaram com isso aqui... quina vergonya!

Essas coisas eram bem divertidas de escrever e não eram nada difíceis como o blablabla corporativo...

Como será que essas pessoas (os comunicadores) fazem???

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

hm


as vezes queria só uma maça e uma foto expressionista. As vezes só queria dormir e acordar depois das festas de fim de ano. Ou que o ano nao acabasse, assim de simples. Pura e simples preguiça de existir.To apaixonada por essa foto. Fiz de wallpaper e quero imprimir pra pendurar na sala. As folhas vermelhas, como vasos sanguíneos rompendo o classicismo gelado da foto e o vasinho de ponto de fuga ali atrás...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

nova lampida


pescada num domingao, perambulando pelos bairros residenciais de Bcn

segunda-feira, 19 de julho de 2010

pesadilla en el frigorifico

As vezes, o sondho de quando era criança se realiza em forma de pesadelo

Hoje, a unica coisa que tinha na geladeira
era um pote de sorvete.


tudo o que eu nao queria comer era sorvete.

fim

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Entre tantos perigos a evitar e proteger-se, o viajante nao deve nunca sucumbir à tentaçao de conceber desejos aos domingos. Nao existe nada mais proibido e equivocado que desejos em uma tarde de domingo.

Aquele que se atreve a desejar nas tardes de domingo sofre penas duríssimas, como a abertura da torneira da solidao, que jorra em borbotoes abundantes até a hora de apagar a televisao.

Os contraventores eram muitos e foi por isso que inventaram os cinemas.

sábado, 5 de junho de 2010

Divagaçoes de um sabado a noite

Talvez eu nao estivesse tao de saco cheio desse trabalho se minha cabeça nao fosse um saco plástico cheio de agua e hormonios, como aqueles que no interior de sao paulo as pessoas usam supersticiosamente como espantador de moscas, essa praga abundante. Assim, liberada dessa sensaçao de pano sujo de boteco, enxovalhada, com buracos, eu pudesse sair ao sol, e observar como cada uma das minhas manchas de mofo e vômito desaparecem com o efeito da luz, depois de guardada tanto tempo junto àqueles teus discos do tom waits, thelonious monk, e a garrafa de uísque, ja vazia, mas que voce guardou só porque era presente daquele teu amigo gringo. Quem sabe quando saírem todos esses hematomas e as casquinhas cairem de vez, e eu nao tiver mais passatempos auto-destrutivos nem tropeçar no tapete da escada. Quando pararem de vender cedes da novela das 8 de 2007 e o girassol morto desaparecer da sacada, aquela sacada maligna que queima toda e qualquer coisa que se atreva a instalar ai, inclusive gente. Quando voce me avisar que nos deram de presente um apartamento amplo, longe dessa rua de botecos sujos e gente latina reforçando alegrias bêbadas, entao sim, fecharei as malas, nao sem antes guardar uns poucos livros e a luminária amarela, e com aquele vestido florido que so eu gosto, atravessarei aquele portal de fechadura enferrujada.